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Com base no modelo de vigilância “activa“ já experimentado na Grã-Bretanha há vários anos, é fundada em 1986 a 1ª unidade de vigilância epidemiológica do género - a British Paediatric Surveillance Unit (BPSU) e no XXII Congresso Internacional de Pediatria de Amesterdão em 1998, foi decidida a organização de uma rede com base nas 10 unidades nacionais já existentes, a International Network of Paediatric Surveillance Units (INoPSU).

A INoPSU funciona prioritariamente através da rede electrónica da Internet, com ligações entre os sites de cada unidade à unidade mãe (www.inopsu.org), tem como principal objectivo “…promover o desenvolvimento do conhecimento acerca de infecções e outras doenças raras na criança, através da participação dos pediatras numa base nacional e internacional de vigilância“.

O mecanismo de funcionamento das unidades nacionais baseia-se num simples e eficiente sistema postal (tradicional ou via Internet), permitindo que múltiplos estudos prospectivos se realizem simultaneamente em múltiplas áreas da saúde da criança e do adolescente (incidência de doenças raras, eficácia do programa de vacinação, política de rastreio de doenças com transmissão vertical mãe-filho, emergências de saúde pública, etc.), garantindo um elevado nível de confidencialidade.

A base são os registos de informações mensais enviadas a participantes (pediatras e outros, de acordo com as características de cada estudo), para identificação dos casos e seu seguimento posterior.

No final de 1999 as unidades já tinham iniciado 147 estudos de 103 situações diferentes, 63 já tinham sido completados, 8 estudos colaborativos internacionais estavam em curso e, em conjunto, originaram mais de 100 publicações de resultados e recomendações.