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Caso Clínico - Perturbação do Desenvolvimento Intelectual e Baixa Estatura

Adolescente, com 12 anos, género feminino. Foi referenciada aos 10 anos à consulta de Pediatria por dificuldades de aprendizagem e “mau comportamento”. Encontrava-se medicada com metilfenidato (Ritalina LA 20 mg) desde os 6 anos. Por situação de negligência, passou a residir com os tios maternos a partir dos 8 anos. Frequentava o 3º ano (1 retenção no 2º ano), beneficiando de apoio da Educação Especial. Havia melhoria do comportamento no último ano, não existindo queixas atuais de desatenção ou agitação motora, na escola ou em casa. Efetuou avaliação pedagógica apresentando dificuldades graves na receção e expressão da linguagem escrita, no cálculo mental e no pensamento abstrato. Tinha dificuldades em algumas atividades da vida diária, como contar e gerir o dinheiro. Realizou avaliação cognitiva (WISC-III) com os resultados: QI Verbal inferior (76), QI Realização inferior (70) e QI Escala Completa muito inferior (68). Suspendeu terapêutica com metilfenidato aos 10 anos e 3 meses sem repercussão ao nível do comportamento ou do aproveitamento. O crescimento estato-ponderal era regular, com peso no p10 e estatura p<3, até aos 10 anos, verificando-se posteriormente ligeiro afastamento das curvas (Figura 1). Estatura com velocidade de crescimento de 4 cm/ano no último ano. Apetite conservado. Alimentação diversificada. Trânsito intestinal regular, sem diarreia. Sem história de infeções de repetição ou febre recorrente.